Três meses. Nem o café mais forte e nem o teu nome me tiram mais o sono.
As noites eram longas demais quando meu mundo girava ao seu redor.
Quaisquer vestígios de você não sobraram em mim.
Minhas poucas lágrimas derramadas já não são mais direcionadas às tuas ausências ou ao quanto eu me perguntava sobre o porquê delas.
A lembrança é vaga, parece que foi há anos. Três meses e dissipou.
Como tudo que é ardente evapora. Ponto de ebulição.
O físico apagado de imediato. Teu número e as inúmeras mensagens. Apenas para o caso de você voltar atrás e me mandar um oi.
Logo assumirei que é engano.
Teve um tempo que falavam de amor e eu associava à ideia da sua mão na minha cintura. Hoje nada disso passa nem perto da definição.
Se chama alívio.
Eu sempre soube, desde o começo, tudo estava errado.
É que quando você não estava chovia em tudo dentro de mim, o que era bom. Pois na tua presença às vezes chegava a trovejar.
Inundava. Dilúvio.
Três meses. Hoje eu acordei e vi o Sol.
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