Pode apostar tua coleção de figurinhas de samurais japoneses. Tô melhor sem você.
E lá na bula do prozac medicado tá dizendo que eu só paro de tomar quando te esquecer. Aí eu parei!
Como a fluoxetina, o cloridrato de sertralina e a serotonina me acompanharam na jornada, eles podem dizer: Tô zonza, dopada, mas tô inteiriça jogada no carpete da sala perto da tevê.
E o meu melhor amigo psicólogo, o terapeuta das quintas-feiras e o segurança do manicômio me disseram também. Já tenho horário de folga e posso gastar meu tempo lembrando de te esquecer.
Pega teu celular, tá há doze minutos sem tocar. Superei e já até sei me controlar.
Parei de comer os chocolates e de beber o alvejante. E de cheirar a camiseta furada que você usava nos dias de faxina do seu apê. Não tá vendo? Voltei a ser uma garota interessante!
Faz duas horas que eu não invado a casa da tia da empregada da sua vizinha pra perguntar sobre você. Como você pode ver, sei viver sem teus porquês.
E se depois disso tudo você ainda não acredita: Bate na minha porta, me dá uma rosa, segura na minha cintura, me empurra na parede e me beija à força. Você vai ver, vou negar! É que eu tô melhor sem você.
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