Amores intensos, amores difíceis. Gente complicada. Eu e você e nossa montanha russa.
Assim como nos agarramos à probabilidade grande de que a montanha russa venha a funcionar conforme o manual dos parques de diversões, nós nos agarramos àquela probabilidade mínima de que a gente desse certo. É um vai e vem. Às vezes no topo; adrenalina correndo por nossas veias, o som do “preciso de você” enquanto eu apertava sua mão quente aquecendo a minha gelada e me dizendo que tudo iria ficar bem.
Algumas vezes sofremos o impacto da queda. Do topo ao chão. Coração saindo pela boca. Estamos caindo meu amor, está tudo bem com a gente mesmo?
E se a montanha russa parasse? Devemos mesmo continuar nessa nossa aventura ou partiremos pra próxima? Tantos brinquedos legais por aí e nós dois presos todo esse tempo nessa nossa intensidade e complexidade.
Só não me pede pra parar quando estivermos de ponta cabeça, pode ser? Tudo bem, você saiu e então voltou. Foi minha vez de partir e tentar abandonar vestígios de sentimento. Às vezes me pego pensando que talvez ele ainda exista, mas evito dizer isso em voz alta. Evito escrever também, eis aqui uma exceção.
Calma! A decisão foi sua ou minha? Acho que o tempo se encarregou disso por nós, né? Mas sabe aquele friozinho na barriga que sentimos durante todas as voltas e curvas da nossa montanha russa? Ainda o sinto de forma intensa quando penso em você….
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