Que a vida é repleta de pequenos prazeres todos nós já temos uma ideia: Andar descalço na areia, beijo na testa, plástico bolha. O que a gente esconde às vezes são aqueles que, por receio de julgamento alheio, são guardados à sete chaves. Pequenos prazeres que fogem de estereótipos e completamente privativos. São ocultos.
Ele não vai te contar, mas aquele fortão da academia se derrete lendo Nicholas Sparks. A garota mais inteligente que você conhece segue todos os ex-BBB’s no twitter. Sua amiga mais delicada veste a camisa do time e grita igual louca no estádio. O bonitão popular da escola acha aquela menina tímida e de óculos de grau linda. Ela gosta dele; ambos acham que não são bonitos/inteligentes o bastante.
Aquele teu amigo que faz dieta compra batata-frita para ‘molhar’ no sorvete de casquinha. Tem aquela moça que diz que está assistindo Discovery Chanel mas dá uma pausa pra rir (e ri mesmo) das pegadinhas do Faustão. Todas suas amigas compraram o livro “Cinquenta tons….”, leram em uma semana, tão procurando o tal do Grey mas, se você perguntar, elas dirão que é pornô literário.
Pequenos prazeres ocultos não precisam ser divididos. Podem ser seu segredo consigo mesmo. O que vale são seus princípios, suas verdades e seus valores; é com eles que você terá que conviver. Só não pode vestir a máscara, tentar ser o que não é! – Vale aqui dizer que, apesar deste não ser um texto de auto-ajuda, clichés do tipo “seja você mesmo” combinam muito bem com a narrativa.
Por mais que você tente explicar como aquele detalhezinho te traz a adrenalina vinda junto com os pequenos prazeres, mais ninguém conseguirá entendê-lo com a mesma clareza que você mesmo.
Bom, se você leu a palavra “prazeres” no título e achou que este texto pudesse ter qualquer conotação sexual se enganou. E, se um dos seus pequenos prazeres ocultos é ler relatos calientes na internet não se preocupe, teu segredo tá guardado!!
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