A cada SPFW, um batalhão de posts aqui no Virou Tendência – além de amar assistir desfiles ao vivo, eu amo também escrever, analisar e dar meu pitaco sobre os materiais, cores e shapes apresentados na principal semana de moda do país. Mas, mais que analisar as tendências para a primavera e verão 2017, este post foi destinado a contar minha experiência na 41ª edição da São Paulo Fashion Week – o que eu escolhi vestir, lounges que visitei, desfiles que assisti e toda a correria que rolou por lá. Aquele tipo de post bem egocêntrico que eu acho divertidíssimo de se escrever e – espero muito! – que você também goste de ler. Bora lá?
Nesta temporada recebi convites para assistir três dos desfiles que estavam acontecendo na Bienal: o da Isabela Capeto e da Triya na quarta-feira e o da GIG Couture na sexta. Para o primeiro dia ganhei convites para levar um acompanhante e como o João é designer de moda, de cara pensei nele – sim, acho que sou muito sortuda em ter um namorado que entenda de moda. <3
Esse negócio de usar saltão e ir muito espalhafatosa para assistir desfile não é comigo: sou da turma do tênis, das botinhas e flats confortáveis; do time do mais algodão e menos tecido que impede seus movimentos, afinal, SPFW foi feita para gente andar de um lado para o outro buscando inspirações e, acredite, isso cansa bastante. Bem, e todos os meus looks favoritos lá da SPFW eram de pessoas que sabiam como mesclar conforto e sofisticação, sem ficar over. Questão de gosto, gente!
Optei então por usar um vestido mídi cinza com listras verticais da Cotton On – desses que só as Kardashians e as migas fashionistas curtem – combinado com uma camisa em denim bem larguinha da MUCS Jeans, um tênis branco da Adidas – porque às vezes eu sou uma fashion victim -, colares e pulseiras prateadas e uma clutch amarelonacom o lettering “Táxi”, da Kate Spade. Ah, nos lábios eu usei o batom Fashion Revival da MAC que ganhei no evento Instant Artistry da marca de cosméticos mais daora de todas. O João também foi todo lindinho, de jeans + jeans, bota mostarda da West Coast, relógio e pulseiras masculinas em marrom. E olha que a gente nem combinou o lance de usar jeans + amarelo, viu?
Na sexta-feira fui sozinha para assistir o desfile da GIG Couture e como era, até então, o dia mais frio do ano, usei duas meia-calças quentinhas e texturizadas da John John, cut out boot da Lilly’s Closet, shorts da Romwe, jaqueta de couro fake e franjas da C&A – minha favorita da vida – e um cachecol xadrez que mais parece uma mini mantinha, da Cotton On e que eu roubei do guarda-roupa da Mayarinha.
Difícil dizer o desfile que mais gostei de assistir nesta temporada, pois cada um tinha uma temática, uma aura e um estilo. O desfile da Isabela Capeto teve como inspiração o livro “Alice através do Espelho” e trouxe peças delicadas, com muitos babados, bordados, rendas e delicadezas; a Tryia, por sua vez, apresentou um verão solar, iluminado e com estampas cheias de misticismo e desenhos étnicos; já a GIG Couture apostou em cores contrastantes, muito geometrismo, texturas e volumes.
As exposições que compõem s SPFW costumam ser de encher os olhos. Os destaques desta edição ficam para a “Mãos que Valem Ouro” logo na entrada do evento e que, com curadoria da Artesol, destacava o valor das mãos durante os processos criativos dos designers; e também para a expo “365” com obras da ex-modelo e artista Nathalie Edenburg, com um autorretrato para cada dia do ano, mostrando as múltiplas identidades e estados de espíritos que levamos conosco diariamente.
Para quem não sabe, na São Paulo Fashion Week você precisa de convite para tudo: um para entrar no evento, um para assistir cada um dos desfiles do dia e outros para lounges fechados. Alguns dos lounges fechados pareciam bem interessantes como o da Revista Glamour, da Revista Vogue e do SEBRAE, mas como eu não tinha convite para nenhum deles, acabei espiando tudo pelos snaps da vida e aproveitei os stands que eram abertos para todo mundo.
No da Coca-Cola você ganhava uma garrafinha fofa e personalizada da SPFW que eu achei uma gracinha; o pessoal da Magnum estava distribuindo sorvetes no sabor de Capuccinno e cappuccinos feitos com o sorvete da marca – deu para entender, né?; e o pessoal da Natura estava disponibilizando vários produtos da marca para que o pessoal pudesse retocar a make durante o evento. Coincidentemente, no segundo dia de desfile eu estava usando meu batom Natura Aquarela nº01 e que tem um tom bem elegante e impactante de vinho – os batons da Natura são f*cking awesome, né?
Como boa patrocinadora do evento, a Natura organizou também bate-papos e pocket shows ao longo da semana com pessoas influentes para debater sobre todos os tipos de beleza. Na quarta assisti um pedacinho da conversa sobre Moda & Gênero com a Jéssica Tavani no Canal das Bee e com o artista Liniker, que define o termo genderless. Moda, se não democrática, não tem graça!
Espero que você tenha curtido o post de hoje! Foi muito bom dividir este momento contigo. <3
Beijos, Mai.